quinta-feira, 9 de junho de 2011

Energias Renovaveis

As Energias Renováveis – ER – serão abordadas numa perspectiva de um conhecimento integrador na problemática das Alterações Climáticas.
Os bens naturais são as fontes de riqueza materiais que o homem dispõe para satisfazer as suas necessidades sempre em mudança, e são avaliados de acordo com as utilizações que as sociedades fazem deles. O homem procura tirar deles as maiores vantagens e, com o seu engenho – tecnologia – aproveitá-los o melhor possível, tornando-os recursos. Se, por um lado, é indubitável que os recursos naturais têm uma importância vital em si mesmos, por outro, devem ser considerados como uma “recompensa” pela capacidade do homem os localizar, os extrair e deles usufruir. O aproveitamento dos recursos depende de numerosos factores, entre os quais a existência de procura, de meios de transporte adequados, do capital disponível, da qualidade e da quantidade dos próprios recursos e em especial da tecnologia que transforma os bens em recursos naturais.
A história diz-nos que conforme a evolução tecnológica e o desenvolvimento das sociedades vai surgindo a emersão de novas fontes de energia e novas formas da sua exploração. Antes da Revolução Industrial, séc. XVIII existiam as energias renováveis exploradas com tecnologias rudimentares, com a 1ª Rev. Ind., ocorreu a descoberta do carvão associado à máquina a vapor; no séc.XIX ocorre a 2ª Rev. Ind. com a descoberta dos princípios da termodinâmica, evolução dos transportes, surge o petróleo e gás natural; em meados do séc. XX, com a 2ª Guerra Mundial, surge a energia atómica, mais tarde a informática, robótica que em conjunto dão origem à 3ª Rev. Ind. nas últimas décadas do séc. XX. Actualmente, o emergir das renováveis exploradas com tecnologia sofisticada revelam indícios de nova reestruturação

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Bibliografia de Almeida Garrett

Nascido no Porto, a 4 de Fevereiro de 1799, João Baptista da Silva Leitão viria a falecer em Lisboa a 9 de Dezembro de 1854.Os seus pais refugiaram-se em Angra, como consequência da invasão francesa de Soult, em 1809, onde o escritor recebeu a influência benéfica do seu tio paterno, o bispo D. Frei Alexandre da Sagrada Família, tendo recebido Ordens Menores e tendo mesmo, aos 15 anos, subido ao púlpito numa igreja da Graciosa, em substituição do pregador.
Matriculado em 1816 na Faculdade de Direito de Coimbra, em breve se dedica à actividade dramática num meio académico agitado pelas novas ideias, sobretudo políticas.Concluído o curso, em 1821 (ano em que termina O Retrato de Vénus), vem para Lisboa, onde imediatamente acumula triunfos, no âmbito literário, com a representação de Catão (estreado a 29-11-1821), afectivos, com o fulgurante casamento com Luísa Midosi (de quem viria a separar-se em 1836), e políticos, inaugurados estes com a oração fúnebre a Manuel Fernandes Tomás.Exilado como liberal em 1823, viveu em Inglaterra e em França até 1826.No regresso a Portugal dirige os jornais O Português e O Cronista, mas conhece de novo o exílio de 1828 a 1832, voltando a Portugal com os bravos do MindelDe 1833 a 1836, é nomeado Encarregado de Negócios e Cônsul-Geral na Bélgica.Passos Manuel, na chefia do Governo após a Revolução de Setembro de 1838, encarrega-o da restauração do teatro português, missão que leva a cabo criando, não só o Conservatório de Arte Dramática, mas igualmente a Inspecção-Geral dos Teatros e sobretudo o Teatro Nacional.É nomeado Deputado em 1837, Cronista-Mor em 1838 e finalmente Par do Reino em 1851.Em 1852, num Ministério presidido por Saldanha, foi encarregado, por alguns meses, da pasta dos Negócios Estrangeiros.D. Pedro V agraciou-o, a 25 de Junho de 1854, meses antes da sua morte, com o título de Visconde de Almeida Garrett.

APRESENTAÇÃO DA GATA BORRALHEIRA

No passado dia 24 e 27, a turma do 8ºA representou a "Gata Borralheira" no salão paroquial de Vila Cova.


Untitled from leonogueira on Vimeo.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

A Gata Borralheira

 
Nesta história uma rapariga de nome Lúcia sonha ir a um baile. Certa noite, o sonho tornou-se realidade, mas… o seu vestido era velho. Todos a olhavam de lado, um jovem que se encantou com a beleza de Lúcia convidou-a para dançar. A meio da dança ela perdeu o sapato esquerdo, velho, pois era-lhe largo. A jovem desejou um dia poder voltar àquela casa e ser a estrela do baile, mas sendo ela a mais bonita com um vestido novo e sapatos bordados de diamantes.
Após aquela festa, Lúcia foi viver junto da madrinha. Aí teve tudo o que sempre quis. Exactamente vinte anos depois, surge outro convite para um baile naquela casa, na primeira noite de Junho. Nesse dia todos ficaram boquiabertos. Do espelho, de um quarto onde já tinha estado antes, pareceu-lhe sair um homem que lhe pediu o seu sapato esquerdo. Sem ela querer o desconhecido trocou-lho e de repente estava morta.

Vista De Estudo

No dia 17 de Fevereiro fomos ver a Nau quinhentista a Vila do conde.
No projecto de recuperação da Alfândega Régia e do Museu dedicado à tradição da Construção Naval em Vila do Conde, é um precioso complemento a construção da réplica de uma Nau. Para além de um importante elemento de atracção turística e lúdica, tem uma função pedagógica, pois, construída com o maior respeito pelas investigações científicas da responsabilidade do Almirante Rogério de Oliveira, incorpora o saber ancestral dos carpinteiros e calafates dos estaleiros vilacondenses. 

No projecto de recuperação da Alfândega Régia e do Museu dedicado à tradição da Construção Naval em Vila do Conde, é um precioso complemento a construção da réplica de uma Nau. Para além de um importante elemento de atracção turística e lúdica, tem uma função pedagógica, pois, construída com o maior respeito pelas investigações científicas da responsabilidade do Almirante Rogério de Oliveira, incorpora o saber ancestral dos carpinteiros e calafates dos estaleiros vilacondenses. 

A nau portuguesa do século XVI era um navio redondo, de alto bordo, com uma relação de 3:1 entre o comprimento e a largura máxima, três ou quatro cobertas, castelos de popa e de proa, com três e dois pavimentos, respectivamente, cuja arquitectura se integra perfeitamente no casco; arvorava três mastros, o grande e o traquete com pano redondo, e o da mezena com pano latino. 

A nau, assim concebida, satisfazia uma maior necessidade de capacidade de carga do que a conhecida até então nas navegações portuguesas. As viagens para a Índia eram tão longas, que forçavam os navios ao transporte de grande quantidade de alimentos sólidos e líquidos para o sustento da tripulação, tanto mais que a rota impunha longos períodos de navegação sem se ver a costa ou quaisquer pontos de apoio. Acrescia o factor comercial: o comércio das especiarias implicava o transporte de uma carga valiosa, mas volumosa, que requeria espaços adequados para o seu acondicionamento. A tudo respondia a nau, com o seu casco bojudo, e ampla capacidade de acomodação. 

A fim de mostrar a complexidade da organização das viagens, a Nau apresentará os camarotes do piloto e do cartógrafo, material cartográfico, instrumentos e técnicas de navegação, cozinha e despensa, procurando elucidar sobre a complexidade e as vicissitudes da vida a bordo. 


  

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Violencia no namoro

A violência no namoro é um acto de violência, pontual ou continuo, cometido por um dos parceiros numa relação amorosa. Acontece quando um dos parceiros exerce poder e controlo sobre o outro com vista a conseguir o que pretende. Em Portugal estima-se que uma em cada quatro jovens é vítima de violência no namoro. A violência no namoro é considerada um crime público punível por lei e integra-se no quadro legal da violência doméstica.
A violência no namoro é identificada através de maus tratos físicos e psicológicos, abusos e violências sexuais, intimidações, humilhações, etc. E é causada normalmente por ciúmes possessivos, perturbações psicológicas, uso de álcool e drogas, etc.
Consequências da violência no namoro:
  • Perda de apetite
  • Nódoas negras no corpo e/ou no rosto
  • Nervosismo
  • Tristeza
  • Ansiedade
  • Sentimentos de culpa
  • Baixa auto-estima
  • Depressão
  • Isolamento
  • Gravidez indesejada
  • Doenças sexualmente transmissíveis
  • Baixo rendimento escolar ou abandono escolar
  • Suicídio

Violencia na escola


“Bullying”, ou mais conhecido como violência verbal e física gerada na comunidade escolar, tem vindo a aumentar de ano para ano, cada vez mais intensificada e sem fim à vista. O nome “bullying”, que provem do Inglês, foi inserido na nossa lingua há relativamente pouco tempo, tão recente até que muitos ainda desconhecem tal palavra. Cerca de 300 casos de “bullying” tiveram lugar nas escolas portuguesas, no passado ano lectivo, tendo sido apreendidas cerca de 84 armas de fogo. A principal causa deste grave problema prende-se à divisão dos jovens em grupos que, por vezes, ridicularizam alunos que, segundo os seus padrões, são considerados inferior aos outros e por isso são sujeitos às piadas, às reduções ao ridículo e até à violência física. Além destes casos, também se verificam situações de violência sexual. Como qualquer problema, também este tem as suas consequências. Desde provocar estados de angústia e raiva até ao caso extremo da depressão. A depressão, por sua vez, pode levar ao suicídio, sendo capaz de passar por uma fase de automutilação ferir-se a si próprio.